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Trump dá aval a gastança de petróleo, na contramão global

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Comunicado sobre uma nova política para o petróleo divulgado recentemente pela administração Trump declara que economizar combustível já não é mais um “imperativo econômico” para os Estados Unidos. A determinação contraria décadas de campanhas governamentais no país em defesa de carros mais econômicos e outros programas de otimização do uso de fontes de energia.

A posição foi destacada em um memorando divulgado no último mês, sem alarde, em apoio à proposta do governo do presidente Donald Trump de flexibilizar os parâmetros de rendimento de combustíveis em carros e caminhões após 2020.

O aumento da produção americana de gás natural e outras fontes alternativas ao petróleo reduziram a necessidade de importação do combustível pelo país, assim como a de economizar energia, diz o Departamento de Energia dos EUA no documento. O texto menciona o processo de extração de petróleo conhecido como “fracking”, que começou a ser utilizado há cerca de dez anos nos EUA e por meio do qual químicos e líquidos injetados sob alta pressão em rochas para extrair petróleo ou gás natural.

Os EUA vêm acessando novas reservas de petróleo desta forma o que, de acordo com o documento, confere ao país “mais flexibilidade do que no passado” para usar tais reservas “com menos preocupação”.

Com o memorando, a administração Trump confronta justificativas anteriores para políticas conservacionistas. O transporte público é a única grande fonte de emissões de gases de efeito estufa mencionada no texto. Trump já questionou a ocorrência das mudanças climáticas e pediu a flexibilização do que chama de regulação pesada de petróleo, gás e carvão, incluindo a revogação do Plano de Energia Limpa do ex-presidente Barack Obama.