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Petróleo recua com aumento preocupante da produção dos EUA

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Os barris de petróleo registram queda nesta quinta-feira (14), contidos pela alta na produção norte-americana, que subiu 73 mil barris diários e chegou a 9,78 milhões de barris diários, a máxima desde o início da década de 1970 e perto dos níveis dos principais produtores da Rússia e Arábia Saudita, principais produtores de petróleo.

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) alertou que o aumento na produção norte-americana deve ter continuidade em 2018, o que prejudica os esforços da Opep e outros países como a Rússia para conter a desvalorização da commodity. 

A IEA prevê que a oferta fora da Opep, incluindo a participação dos EUA, pode aumentar 600 mil barris por dia em 2017 e 1,6 milhão de barris por dia em 2018. 

Na véspera, a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês) apontou uma queda muito maior que a esperada nos estoques de petróleo bruto, de 5,1 milhões de barris contra a expectativa de recuo de 3,7 milhões de barris, para 442,99 milhões, a mínima desde outubro de 2015.

Às 9h44, o barril de WTI para entrega em janeiro tinha queda de 0,28%, a US$ 56,44. Já o barril de Brent para fevereiro recuava 0,32%, a US$ 62,24. 

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