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Petróleo fecha em alta após apoio da Arábia Saudita e Rússia na extensão dos cortes

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Os contratos futuros de petróleo fecharam no maior nível em duas semanas nesta segunda-feira (15), impulsionados por uma declaração dos ministros de Energia da Arábia Saudita e da Rússia, que apoiaram uma extensão no acordo de cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de outros grandes produtores.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em alta de 2,11%, a US$ 48,85 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo tipo Brent para julho avançou 1,93%, a US$ 51,82 por barril.

Uma declaração conjunta foi assinada pelo ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, e o da Rússia, Alexander Novak, divulgada após reunião em Beijing. Eles falam em fazer "o que for possível" para reduzir os estoques globais para a média de cinco anos do grupo.

Uma decisão final sobre a possibilidade de estender ou não o acordo, contudo, será tomada até a reunião do cartel no dia 25 de maio. Firmado em novembro, o pacto iniciado em janeiro deste ano entre a Opep e outros produtores como a Rússia tinha firmado um congelamento de cerca de 1,8 milhão de barris diários entre janeiro e junho deste ano. 

Às 9h33, o barril de Brent para julho negociado na International Exchange Futures (ICE), em Londres, tinha alta de 3,17%, a US$ 52,45. Já o barril de WTI para entrega em junho, negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova York, registrava valorização de 3,45%, a US$ 49,49.

Às 14h47, o barril de Brent teve alta de 2,44%, a US$ 52,08. No mesmo horário, o barril de WTI tinha alta de 2,65%, a US$ 49,11. 

No início deste mês, o crude norte-americano chegou a mínimas de cinco meses, entre preocupações com o constante aumento dos estoques dos Estados Unidos, que colocaram dúvidas sobre a capacidade do acordo da Opep de gerar resultados. 

Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado, devido ao excesso de oferta global.