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Petróleo fecha em queda nesta terça-feira

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Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (9), pressionados pela preocupação com excedentes globais e a valorização do dólar.

O petróleo WTI para junho fechou em queda de 1,18%, a US$ 45,88 por barril na Nymex. Na ICE, em Londres, o Brent para julho fechou em queda de 1,23%, aos US$ 48,73 o barril.

A queda acontece principalmente por causa da alta dos estoques americanos e a frustração dos investidores com o efeito do acordo de corte de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

O ministro de Energia da Arábia Saudita, Kalid al-Falih, disse nesta terça que as reduções contínuas da produção, combinadas com mais de 20 produtores no ano passado, estão acontecendo. Ele também sinalizou que os cortes podem se estender até 2018. Os aumentos da produção nos EUA e na Líbia, bem como a retomada da produção canadense, que foi interrompida no começo do ano, acabam neutralizando os cortes do cartel.

Às 9h49, o barril de Brent para julho negociado na International Exchange Futures (ICE), em Londres, tinha queda de 0,49%, a US$ 49,10. Já o barril de WTI para entrega em junho, negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova York, perdia 0,47%, a US$ 46,21.

A commodity chegou a registrar alta no início da sessão, depois da alta também da véspera, quando o petróleo tipo Brent avançou 0,49%, a US$ 49,34 por barril, e o WTI fechou em alta de 0,45%, a US$ 46,43 por barril. 

Firmado em novembro, o pacto iniciado em janeiro deste ano, entre a Opep e outros produtores como a Rússia, firmou um corte de cerca de 1,8 milhão de barris diários entre janeiro e junho. Se encaminhado como o prometido, pode reduzir a oferta global em 2%.

Uma decisão sobre estender ou não o acordo deve ser tomada na reunião da Opep de 25 de maio. A Rússia destacou nesta segunda-feira que discute a prolongamento com outros países, sem citar um período específico. 

Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado, devido ao excesso de oferta global.