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Petróleo oscila com alta na produção dos EUA e chance da Opep estender acordo

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Os barris de petróleo negociados em Londres e Nova York registravam queda na manhã desta segunda-feira (8), em meio a preocupações de que a crescente produção de xisto nos Estados Unidos aumente as questões em relação a um excesso de suprimento global. 

No início da noite e ao longo da manhã, contudo, a commodity chegou a registrar movimentos de alta. O mercado especula a possibilidade do acordo da Opep e outros países para cortar a produção de petróleo, iniciado em janeiro, ser estendido. 

Às 9h45, o barril de Brent para julho negociado na International Exchange Futures (ICE), em Londres, tinha queda de 0,75%, a US$ 48,73. Já o barril de WTI para entrega em junho, negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova York, perdia 0,74%, a US$ 45,88.

Firmado em novembro, o pacto iniciado em janeiro deste ano, entre a Opep e outros produtores como a Rússia, firmou um corte de cerca de 1,8 milhão de barris diários entre janeiro e junho. Se encaminhado como o prometido, pode reduzir a oferta global em 2%. O desempenho norte-americano, contudo, tem deixado o mercado sob alerta. 

Uma decisão sobre estender ou não o acordo deve ser tomada na reunião da Opep de 25 de maio. A Rússia destacou nesta segunda-feira que discute a prolongamento com outros produtos, sem citar um período específico. O ministro de Petróleo da Arábia Saudita também falou sobre esta possibilidade. 

Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado, devido ao excesso de oferta global.