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Petróleo fecha em alta, mas mantém cautela diante do mercado

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O petróleo fechou com uma pequena alta nesta quarta-feira (3), depois do anúncio de que as reservas de petróleo dos Estados Unidos caíram menos que o esperado.

O barril de WTI subiu 16 centavos, a US$ 47,82 nos contratos para entrega em junho negociados em Nova York. Em Londres, o barril de Brent, para entrega em julho subiu 33 centavos, a US$ 50,79.

Segundo o Departamento de Energia dos EUA, na semana encerrada em 28 de abril, os estoques de petróleo tiveram baixa de 900.000 barris, a 527,8 milhões. Os estoques de gasolina subiram em 200.000 barris. Já os estoques de produtos destilados baixaram 600.000 barris.

Durante a noite, dados do American Petroleum Institute (API) apontaram para uma queda de 4,6 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto dos Estados Unidos. Os dados oficiais divulgados pelo Departamento de Energia dos EUA no final da manhã apontaram para uma queda menor que a esperada, contudo, de 930 mil barris. 

O petróleo está sob pressão enquanto o mercado se preocupa com a crescente atividade de perfuração norte-americana, o que poderia frustrar os esforços de grandes produtores para cortar a produção e ajudar, desta forma, a recuperar os preços da commodity, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014 e chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado. 

Às 9h42, o barril de Brent para julho negociado na International Exchange Futures (ICE), em Londres, tinha alta de 0,65%, a US$ 50,79. Já o barril de WTI para entrega em junho, negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova York, avançava 0,52%, a US$ 49,91.

Às 13h01, o Brent subia 0,32%, a US$ 50,62. Já o WTI, tinha alta menos acentuada, 0,08%, a US$ 47,70.

A Opep tem reunião no dia 25 de maio, quando pode decidir estender ou interromper o acordo de corte. Firmado em novembro, o pacto iniciado em janeiro deste ano entre a Opep e outros produtores como a Rússia firmou um corte de cerca de 1,8 milhão de barris diários entre janeiro e junho. Se encaminhado como o prometido, pode reduzir a oferta global em 2%. O desempenho norte-americano, contudo, tem deixado o mercado sob alerta.