O principal índice da bolsa paulista fechou em forte alta nesta terça-feira (25), influenciado pelo otimismo vindo do exterior e alívio quanto ao cenário interno diante do avanço da reforma trabalhista na comissão especial na Câmara dos Deputados.
O Ibovespa subiu 1,18%, a 65.148 pontos.
Durante maior parte do dia, o índice oscilou entre altas e baixas. O movimento de baixa tinha preocupação com as medidas que tramitam no Congresso Nacional. O PSB definiu seu posicionamento contra as reformas trabalhista e da Previdência. A decisão do PSB vem poucos dias antes da votação do parecer da reforma na comissão especial da Câmara, que deve ocorrer no dia 2 de maio. Porém, ele foi contrabalançado pela alta das ações preferenciais do Santander, Kroton e Marfrig, subindo mais de 2%.
O maior grupo de educação superior privada do país, Kroton, divulgou uma alta de 10% na captação de alunos de graduação presencial no primeiro trimestre.
Às 11h43, o índice Bovespa recuava 0,11%, a 64.316 pontos.
Às 14h32, o movimento era de alta de 0,40%, a 64.644 pontos.
Dólar
O dólar também fechou em alta nesta terça-feira (25), com o mercado atento à cena política brasileira, sobretudo ao andamento da reforma da Previdência no Congresso.
A moeda norte-americana subiu 0,79%, a R$3,1515 na venda.
Já o mercado internacional acompanha a promessa de reforma fiscal nos Estados Unidos. O presidente Donald Trump disse que anunciará nesta semana um grande plano de reforma fiscal e redução de impostos.
A alta do dólar ante o real também era justificada pelo início da briga pela formação da Ptax - taxa do Banco Central que baliza vários contratos cambiais. O BC realiza nesta sessão novo leilão de até 16 mil swaps cambiais tradicionais - equivalentes à venda futura de dólares - para rolagem dos contratos que vencem em maio
Às 11h51, a moeda norte-americana subia 0,98%, vendida a R$ 3,1587.
Às 14h34, o dólar subia 0,83%, a R$ 3,1539.