Em outubro do ano passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) iniciou um ciclo de redução da taxa Selic, no primeiro corte do juro básico em quatro anos. Com a aproximação do próximo acordo do Copom - o primeiro de 2017 -, Paulo Figueiredo, diretor de operações da assessoria de investimentos FB Capital, alertou para uma expectativa de queda de 0,50%, indo de 13,75% a.a. para 13,25%.
"Por mais agressivo que o Copom queira ser, eles ainda vão esperar um estado mais consistente na economia para poder adotar um corte maior", disse Paulo Figueiredo, em entrevista ao Jornal do Brasil, nesta segunda-feira (9).
"Uma queda na taxa de juros estimula, a longo prazo, a economia nesses em vieses: investimento e consumo. E do outro lado, alguns investidores optam por investir o capital em outros negócios, e não deixar ele investido em um mercado financeiro cuja taxa é mais baixa", completou.
Dólar
O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (9), com o comportamento da moeda no exterior em foco. A divisa americana subia ante moedas fortes e também de países emergentes e ligados a commodities.
A moeda americana caiu 0,77%, vendida a R$ 3,1967. É o menor patamar de fechamento desde o dia 8 de novembro, dia da eleição norte-americana, quando o dólar fechou a R$ 3,1674.
Às 10h49, a moeda norte-americana tinha perda de 0,11%, a R$ 3,2205.
Às 13h37, a moeda tinha queda de 0,70%, a R$ 3,2017.
Bovespa
O principal índice de ações da Bovespa fechou em leve alta nesta segunda-feira (9), tendo a mineradora Vale entre as principais altas, ainda que as perdas da Petrobras e do Banco do Brasil ON tenham limitado os ganhos.
Ibovespa subiu 0,06%, a 61.700 pontos.
Durante a manhã desta segunda, a bolsa operava em queda devido as perdas do setor bancário e da Petrobras. O Banco do Brasil ON liderou as perdas, recuando 3,77%, às 10h48.
No mesmo horário, o Ibovespa tinha queda de 0,45%, aos 61.385 pontos.
A partir da tarde desta segunda-feira, o Ibovespa passou a operar no positivo, às 13h35, o índice tinha alta de 0,40%, aos 61.912 pontos.