ASSINE
search button

Influenciadas por petróleo, bolsas asiáticas fecham majoritariamente em baixa

Compartilhar

A maioria das bolsas asiáticas apresentaram queda nesta quarta-feira (28). Há expectativa do mercado quanto à reunião informal na Argélia de integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). No encontro, eles devem discutir sobre a possibilidade de limites na produção da commodity. Apesar disso, não se espera que eles cheguem a um acordo.

Com a volta das quedas no rendimento dos bônus do governo japonês (JBGs), as ações de grupos financeiros e seguradoras japonesas ficaram sob pressão. A queda também foi devido parcialmente à preocupações com os bancos europeus, como o Deutsche Bank, que apresentou os valores mais baixos desde 1983 na segunda-feira. Apesar disso, o banco apresentou recuperação nos últimos dias.

Na China, o Xangai Composto teve recuo de 0,34%, a 2.987,86 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto retrocedeu 0,15%, a 1.978,30 pontos. Já o sul-coreano Kospi, em Seul, caiu 0,47%, a 2.053,06 pontos, em Taiwan, o Taiex encolheu 0,97%, a 9.194,52 pontos.

Com influência do recuo de ações dos setores financeiros, exportador e de energia, o índice Nikkei de Tóquio foi o que apresentou as maiores quedas do sudeste asiático, desabando 1,31%, a 16.465,40 pontos.

Outras bolsas menores foram pelo caminho oposto. Hong Kong terminou o dia com alta de 0,2% no índice Hang Seng, a 23.619,65 pontos. O Postal Savings Bank of China estreou no mercado de Hong Kong com avanço de 0,2%, levantando US$ 7,3 bilhões numa oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações, o maior ganho do mundo em 2016.

O PSEi subiu 0,39% nas filipinas, fechando a 7.586,96 pontos em Manila. O ganho se deu graças à Nickel Asia. As ações dessa empresa, maior produtora de níquel do país, subiram 3,2% com a aprovação de três de suas quatro minas em uma auditoria do governo local.