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Bovespa fecha com alta de 1,12% na abertura do mês

Papeis do Bradesco tiveram valorização apesar de noticiário com nome de Trabuco

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O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou esta quarta-feira (1º) com alta de 1,12%, a 49.012 pontos, apesar das oscilações negativas ao longo do dia em meio ao cenário externo desfavorável e dificuldades políticas e econômicas no cenário doméstico.

Ao contrário das expectativas, as ações do Bradesco fecharam em alta (0,69% nas ordinárias e 1,54% nas preferenciais). O presidente do banco, Luiz Trabuco, foi indiciado nesta terça-feira (31) na operação Zelotes, que apura fraude no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

As ações da Petrobras, que desvalorizavam ao longo do dia, também fecharam em alta. Os papeis preferenciais da estatal subiram 1,99%, a R$ 8,20, e os ordinários subiram 2,26%, a R$ 10,41.

Nesta quarta (1º), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou queda de 0,3% no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre deste ano. A queda, no entanto, foi menor que a esperada pelo mercado. Além disso, investidores aguardam as próximas medidas econômicas do governo, após a posse de novos nomes para a equipe econômica do governo.

No Palácio do Planalto, o presidente interino, Michel Temer, deu posse aos presidentes da Petrobras, Pedro Parente; do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques; da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi; do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli; e do Ipea, Ernesto Lozardo.

No cenário externo, o ibovespa repercutiu o resultado negativo de bolsas internacionais.

Às 10h30, o ibovespa recuava 0,08%, aos 48.432 pontos. 

Às 11h07, a alta era de 0,14%, aos 48.539 pontos.

Às 14h17, o índice avançava 0,23%, aos 48.583 pontos.

Dólar volátil marca primeira sessão de junho

O dólar, cuja cotação oscilou durante todo o dia, encerrou esta quarta-feira (1º) com queda de 0,67%, vendido a R$ 3,5879. O resultado repercutiu a queda do PIB, que caiu menos do que o mercado esperava. 

Às 10h24, a valorização era de 0,22%, a R$ 3,6211.

Às 11h25, a moeda dos EUA tinha baixa de 0,05%, a R$ 3,6111.

Às 14h22, o dólar tinha baixa de 0,35%, a R$ 3,6004.

Bolsas asiáticas recuam com dados da indústria e expectativa do Fed

As bolsas asiáticas fecharam em queda a sessão desta quarta-feira (1º). As ações do país ainda repercutem a possibilidade de alta de juros nos Estados Unidos, que pode ocorrer já neste mês. 

Além dos temores em relação às decisões monetárias do Federal Reserve, o banco central norte-americano, as bolsas do continente asiático também são pressionadas pelas preocupações em relação ao desempenho econômico da China, que demora a dar sinais de crescimento. 

De acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas da China, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial mostra estabilização em maio, mas permanece fraco, segundo avaliação, ao comparar com a demanda interna e externa.

Investidores asiáticos também fecharam a sessão apreensivos com a reunião do Banco Central Europeu (BCE), que deve ocorrer na quinta-feira (2). Há possibilidade de alteração na meta de inflação. 

Em Tóquio, o índice Nikkei retrocedeu 1,62%, aos 16.955 pontos. O Hang Seng, em Hong Kong, teve baixa de 0,26%, aos 20.760 pontos. Em Xangai, o SSEC recuou 0,08%, aos 2.914 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzen desvalorizou 0,28%, aos 3.160 pontos. Em Seul, o índice Kospi caiu 0,03%, aos 1.982 pontos. O índice Taiex, em Taiwan, avançou 0,72%, aos 8.597 pontos. Em Cingapura, o índice Straits Times perdeu 0,02%, aos 2.790 pontos.