ASSINE
search button

Bovespa fecha com leve queda diante de incertezas do cenário político

Dólar recua quase 1%, cotado a R$ 3,5779

Compartilhar

O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou queda no encerramento do pregão desta segunda-feira (30), com recuo de 0,18%, a 48.964 pontos, refletindo preocupações de investidores com o cenário político, tumultuado pelo vazamento de conversas privadas de ministros de Temer. As atenções estiveram voltadas, também, para o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que afirmou mais cedo que não descarta aumento de impostos no futuro. 

O dia, ainda, foi de poucas negociações no mercado internacional devido ao feriado do Memorial Day, nos Estados Unidos. 

Às 10h19, o ibovespa apresentava recuo de 0,17%, aos 48.967 pontos.

No mercado doméstico, as ações da Petrobras estavam entre as principais baixas, acompanhando a desvalorização da commodity. Às 10h21, os papeis ordinários recuavam 0,95%, a R$ 10,39. Já os preferenciais retrocediam 0,73%, a R$ 8,17. No encerramento, as preferenciais da estatal fecharam com alta de 1,82%, refletindo a chegada de Pedro Parente ao comando da empresa.

Na última sessão, na sexta-feira (27), a Bovespa fechou em queda pressionada pelas declarações da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, de que a alta de juros nos EstadosUnidos deve ocorrer nos próximos meses. A elevação torna o país mais atrativo a investimentos.

Dólar fechou com recuo de quase 1%

O dólar fechou em queda de 0,92%, a R$ 3,5779.

Às 10h20, o dólar recuava 0,09%, aos R$ 3,6057.

Na sessão anterior, a moeda norte-americana subiu 0,38%, a R$ 3,611. A valorização ocorreu logo após declaração da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, ter anunciado possibilidade de alta de juros nos Estados Unidos.

Maioria das bolsas asiáticas fecha em alta nesta segunda

A maioria das ações da Ásia encerraram em alta o primeiro pregão da semana. O volume de negócios foi baixo nesta segunda-feira (30) devido às incertezas nos mercados monetários e de ações do continente.

O resultado positivo das praças asiáticas, de acordo com especialistas, foi sustentado pelo dólar alto. A desvalorização das moedas locais beneficiou empresas exportadoras, que apresentam mais competitividade nos preços nos mercados globais. 

O yuan, inclusive, atingiu a cotação mais baixa em mais de cinco anos em relação ao dólar, segundo informações do Banco Central chinês. Nesta segunda (30), o dólar valia 6,5784 da moeda chinesa. É a cotação mais baixa do yuan desde fevereiro de 2011.

A moeda dos EUA atingiu novas máximas depois que a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, anunciou que o banco central norte-americano deve aumentar as taxas de juros nos próximos meses. O alto escalação do Fed deve se reunir em julho e junho para decidir sobre o assunto.

Em Tóquio, o índice Nikkei teve alta de 1,39%, aos 17.068 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,26%, aos 20.629 pontos. Em Xangai, o SSEC subiu 0,1%, aos 2.823 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, valorizou 0,14%, aos 3.066 pontos. Em Seul, o índice Kospi retrocedeu 0,1%, aos 1.967 pontos. Em Taiwan, o índice Taiex teve valorização de 0,85%, aos 8.535 pontos. Em Cingapura, o Straits Times recuou 0,21%, aos 2.796 pontos.