A revista britânica The Economist publicou nesta sexta-feira (6) um artigo sobre a situação de falta de energia da Venezuela. O texto começa contando que ás 19:30 já está tudo apagado em um centro comercial situado em um dos maiores shoppings da América latina, que deveria estar aberto até as 21 horas, pelo menos.
Segundo a reportagem, um novo decreto do governo da Venezuela, obriga que os centros comerciais sejam fechados ás 19 horas. Essa é uma das várias medidas do regime populista que o país adotou para lidar com a escassez de energia. Funcionários públicos devem trabalhar apenas dois dias por semana e os relógios foram adiantados meia hora.
The Economist fala que a atitude do Governo diante da crise econômica e energética do país é pedir a seus cidadãos fazer o mínimo possível para não gastar.
O editorial destaca que a causa imediata é a seca, agravado pelo El Niño, um fenômeno climático. Mas isso não é tudo. Esta é a terceira crise de eletricidade da Venezuela desde 2010. O governo nacional, que detém a planta Guri, não aumentou a geração de energia de acordo com a demanda. Ele gastou bilhões de dólares em projetos termelétricos de back-up, mas não conseguiu mante-los adequadamente. Muitos estão operando muito abaixo da sua capacidade.
Os cortes de energia adicionados à miséria causada pela inflação, que deve alcançar 400% este ano, e a escassez de bens de consumo básico, são algumas das causas da insatisfação dos eleitores que não querem mais Nicolás Maduro, finaliza The Economist.
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