O barril de petróleo fechou em queda nesta sexta-feira (11). No International Exchange Futures (ICE), em Londres, a cotação final do Brent foi US$ 48,59, queda de US$ 0,75 ou 1,5%. Na véspera, o barril havia terminado a sessão em queda de 2,28%, cotado a US$ 48,71. Nos EUA, o WTI também sofreu depreciação, fechando em queda de US$ 1,29 ou 2,8%, a US$ 44,63. No dia anterior, havia encerrado a US$ 45,92, alta de 4,01%.
A preocupação com os níveis elevados dos estoques dos EUA e a situação de oferta mundial excessiva influenciaram a queda.
O grupo financeiro Goldman Sachs diminuiu suas previsões para o preço da commodity, fator que também levou à queda dos preços. "Há maior superprodução no mercado do petróleo do que esperávamos, e nós projetamos que o excesso persista em 2016", divulgou em nota.
Às 12h17, o Brent era negociado a US$ 47,40, com queda de 3,04%, e o WTI era negociado a US$ 44,35, com queda de 3,48%.
Às 16h, o Brent era negociado a US$ 48,17, com queda de 1,48%, e o WTI era negociado a US$ 44,74, com queda de 2,55%.
Na quinta-feira, a desvalorização do se deu em função de novas dúvidas quanto ao crescimento da economia chinesa. O gigante asiático divulgou nesta quinta que sua inflação subiu para 2% em agosto, maior alta dos últimos 13 meses.
Já no caso do WTI, a elevação dos preços decorreu da divulgação de novos dados do setor nos EUA, dentre eles uma redução na produção de 83 mil barris por dia na semana passada e um aumento de quase 4% na demanda por gasolina. Segundo informações do Departamento de Energia (DoE), na semana passada o crescimento das reservas foi de 2,57 milhões de barris.