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Privatização da Celg ajudará a diminuir a pressão sobre o Tesouro, diz Braga

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O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse que os cortes no Orçamento da União não atingem os investimentos do ministério porque o setor não é financiado com recursos do governo. Segundo ele, a venda de estatais pode ajudar a não pressionar o Tesouro Nacional. De acordo com Braga, a privatização da Companhia Energética de Goiás (Celg) deve ser feita ainda este ano, e que o processo está em fase de espera da avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU), o que deve ocorrer após a segunda semana de setembro.

“A prorrogação dos contratos das distribuidoras pelo Tribunal de Contas da União é que possibilitará, por exemplo, nós podermos avançar com o edital de privatização da Celg. A Celg ser privatizada significa aliviar a pressão sobre o caixa da Eletrobras, que, por última análise, é o Tesouro, da ordem de R$ 80 milhões mês de prejuízo na operação do sistema Celg”, disse. Para o ministro, isso não significa desinvestimento no setor elétrico para cobrir a dificuldade do Tesouro, mas de melhorar a qualidade do gasto, da eficiência e dos resultados das empresas do setor.

De acordo com Braga, com exceção da Celg, não há previsão de outra empresa ser privatizada este ano. “Este ano não dá nem tempo. Vamos fazer a Celg, a primeira este ano, a partir do momento em que aprovarmos no Tribunal de Contas, e aí vamos seguir com o plano nacional de desinvestimento”.

13ª Rodada de Licitações

O ministro disse ainda que todos os indicadores apontam que a 13ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios de Petróleo e Gás natural terá um bom resultado. “As informações e os estudos apontam que teremos sucesso, no entanto, isso não é garantia de sucesso. O México também fez um bom trabalho, e todo mundo acreditava que o leilão ia ser um bom exemplo e vimos que não foi, lamentavelmente”, disse.

Braga participou nessa segunda-feira (1º), no Centro de Convenções SulAmérica, no centro do Rio, da abertura do Brazil Windpower, encontro que reunirá até quinta-feira (3), representantes da cadeia produtiva, investidores e especialistas do setor de energia eólica.