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Perdas da China no mercado bursátil de junho até hoje somam 54%

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Com a queda desta segunda-feira (24/8) de 8,49%, o mercado sinaliza que a recessão chinesa não deve ser só por razões econômicas. São fundamentalmente por razões políticas. Especula-se que o governo chinês comece com o arrocho naquilo que há de mais representativo no capitalismo, que são as bolsas de valores. O mundo também ressentirá essa crise no país que vinha sendo o maior estimulador de importação e exportação do mundo.

Com a queda violenta do preço do petróleo, claramente agredida pela entrada do Irã, que tem um custo de produção de US$ 2,50 por barril, a Arábia Saudita, por sua vez, vai acompanhar o mercado, sabendo que nem o Irã nem outros países produtores de petróleo, como a Venezuela, Líbia, Equador, aguentam esse preço. Nesses países podem ter início grandes conflitos sociais. E no Brasil, se o petróleo chegar a US$ 30 o barril, o que era de mais valioso para a economia brasileira - o pré-sal - poderá ficar inviabilizado.

Conforme publicou a Veja, no sábado (22/8), e o JB reproduziu, além da crise que afeta o mundo, a Agência Nacional de Petróleo (ANP), por sua rigidez - muito mais por preocupação com o que acontece no Lava Jato -, arrocha o mercado de tal forma que em um curto prazo não se saberá se haverá empresas sobreviventes no setor. 

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