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Superávit na balança comercial brasileira passa dos US$ 5 bilhões em 2015

No ano passado, no mesmo período, país havia contabilizado déficit de US$ 783 milhões

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O resultado da balança comercial da primeira semana de agosto indicou superávit de US$ 726 milhões, o que fez o país atingir o saldo positivo de US$ 5,334 bilhões no acumulado de 2015, segundo dados do Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgados nesta segunda-feira (10). As exportações na semana somaram os US$ 3,906 bilhões enquanto as importações tiveram valor de US$ 3,180 bilhões. No ano, o país exportou US$ 116,768 bilhões contra US$ 111,434 bilhões em importações, tendo superávit de US$ 5,334 bilhões.

Em comparação com o acumulado do ano anterior, o Brasil apresentou forte melhora dos resultados. No ano passado, até o fim da primeira semana de agosto, as transações comerciais somavam déficit de US$ 783 milhões. No resultado semanal, em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve queda de 19,8%, em razão da queda de produtos manufaturados (-24,4%, de US$ 356,3 milhões para US$ 269,4 milhões, por conta de automóveis, máquinas para terraplanagem, óleos combustíveis, veículos de carga, óxidos e hidróxidos de alumínio, aviões e pneumáticos) e básicos (-22,6%, de US$ 466,7 milhões para US$ 361,1 milhões, por conta, principalmente, de farelo de soja, minério de ferro, petróleo em bruto, milho em grão, carne bovina, fumo em folhas e café em grão), por outro lado, cresceram as vendas de semimanufaturados (+8,9%, de US$ 122,0 milhões para US$ 132,9 milhões, por conta de óleo de soja em bruto, ouro em forma semimanufaturada, celulose e semimanufaturados de ferro/aço).

Relativamente a julho/2015, a queda foi de 3,1%, em virtude da diminuição nas vendas de produtos básicos (-7,9%, de US$ 466,7 milhões para US$ 361,1 milhões) e manufaturados (-7,4%, de US$ 290,8 milhões para US$ 269,4 milhões), enquanto cresceram as exportações de semimanufaturados (+28,1%, de US$ 103,8 milhões para US$ 132,9 milhões).

Nas importações, a média diária da 1ª semana de agosto/2015, de US$ 636,0 milhões, ficou 30,8% abaixo da média de agosto/2014 (US$ 919,3 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-78,0%), adubos e fertilizantes (-31,6%), farmacêuticos (-28,1%), siderúrgicos (-26,1%) e aparelhos eletroeletrônicos (-24,0%). Ante julho/2015, houve queda de 9,4%, pelas diminuições em combustíveis e lubrificantes (-56,7%), farmacêuticos (-18,4%) e adubos e fertilizantes (-16,3%).