Em dia de divulgação de dados fracos para a economia brasileira e nova sinalização de elevação das taxas de juros nos Estados Unidos, o dólar continuou subindo. A moeda americana encerrou em alta pelo quarto pregão seguindo, com valorização de 0,281%. Na venda, atingiu o preço de 3,4642 e na compra, chegou a R$ 3,4633.
No ano, a divisa já acumula valorização de 30%. Durante a sessão, chegou a atingir o valor máximo de R$ 3,4874, pouco antes das 15 horas.
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A produção industrial brasileira encerrou o primeiro semestre do ano com queda acumulada de 6,3%, mas a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou o mês de julho com variação de preços recuando em cinco das sete capitais pesquisadas. Na semana encerrada no último dia 31, o IPC-S variou 0,53%, resultado 0,08 ponto percentual inferior aos 0,61% da semana imediatamente anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Nos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, voltou a confirmar que o país está próximo de elevar os juros em setembro.
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Contribuiu para a alta da moeda norte-americana o fato de o Banco Central ter reduzido as rolagens (renovações) das operações de swap cambial, equivalentes à venda de dólares no mercado futuro e que ajudam a segurar a cotação do dólar. No mês passado, a autoridade monetária renovou apenas 60% dos contratos de swap em vigor. Hoje, o BC leiloou 6 mil contratos.
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