O Parlamento grego deve votar nesta quarta-feira (15/7) a aprovação do pacote de ajuda ao país. O Executivo da Grécia anunciou a sua decisão de submeter às exigências do Eurogrupo à votação dos deputados e senadores acordo, que foi fechado nesta segunda-feira (13/7), depois de 17 horas de debate. Na Assembléia, os parlamentares serão convidados a comentar os termos do novo pacote de reformas solicitadas à Grécia.
O jornal Le Fígaro ouviu os diferentes partidos e publicou uma prévia de como será a votação nesta quarta-feira (15/7) e indicou uma tendência para a aprovação, "salvo surpresas".
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Segundo divulgado pelo jornal, o Grupo Socialista reúne o maior número de parlamentares, mas não tem maioria absoluta na Assembleia Nacional desde janeiro. O Syriza ainda tem 288 deputados, que devem votar “como um só homem”.
O grupo Republicanos (LR) de oposição deve se juntar à maioria. Segundo o Le Figaró, o presidente dos deputados de direita, Christian Jacob, julga que o acordo é "bom". No entanto, é provável que enfrente a relutância de alguns deputados do atual Direito do Povo, cujo líder Thierry Mariani já anunciou no Twitter a intenção de votar contra.
O presidente do grupo IDU, Philippe Vigier, foi muito claro na quarta-feira, garantindo que planejava não ter "nenhum voto contra" entre o seu grupo. Assim 30 deputados centristas devem (exceto três ou quatro que poderiam abster-se) votar a favor do texto que será submetido a eles. "Mas vamos pedir condições muito claras em nosso discurso", adverte Vigier.
A posição do grupo radical, republicano, democrático e progressista (RRDP) que, essencialmente, carrega os representantes eleitos do Partido da Esquerda radical, não foi divulgada. Mas eles não devem surpreender, votando a favor de um acordo que o partido Jean-Michel Baylet foi rápido para saudar segunda-feira.
O grupo ambiental (EELV) está dividido. Dos 18 membros ambientalistas, nove vão votar a favor, incluindo François de Rugy, Barbara Pompili ou Denis Baupin, e nove ficarão satisfeitos com uma “não-participação”, como Cécile Duflot, Noël Mamère e Sergio Coronado ", explica o co-presidente do grupo de varredura, que "não exclui" o voto de Isabelle Attard contra o texto.
Segundo o Le Fígaro, o grupo Democrata e Esquerda Republicana (RDA) é provavelmente o grupo mais indeciso sobre a questão. O comunista Andre Chassaigne disse que votará contra a este acordo, que considera "mau". Marie-Georges Buffet e Francois Asensi anunciaram nomeadamente a sua intenção de votar contra, e mobilizar a posição oficial do Partido de Esquerda.