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Grécia propõe acordo de 2 anos com fundo de resgate da zona do euro

Também nesta terça-feira, ministro da Fazenda afirmou que país não pagará FMI hoje

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Em comunicado emitido pelo gabinete do primeiro-ministro Alexis Tsipras, o governo da Grécia apresentou uma proposta para um acordo de dois anos com o fundo de resgate da zona do euro, para cobrir as necessidades financeiras do país.

"O governo grego propôs nesta terça-feira um acordo de dois anos com o Mecanismo de Estabilidade Europeu para cobrir totalmente suas necessidades financeiras e reestruturar sua dívida", diz o comunicado. Ainda de acordo com o comunicado, o governo grego continua aberto a negociações.

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"Desde o primeiro momento nós deixamos claro que a decisão de realizar um plebiscito não é o fim, mas a continuação das negociações com melhores termos para o povo grego." O comunicado afirma ainda que o governo grego "vai buscar um acordo viável com o euro até o fim".

Ministro afirma que Grécia não vai pagar FMI nesta terça-feira 

O ministro da Fazenda grego, Yanis Varoufakis, afirmou que a Grécia não vai pagar a parcela de € 1,6 bilhão devida ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que vence nesta terça-feira (30). Contudo, o governo segue na expectativa de fechar um acordo com credores para um pacote de ajuda.

O programa atual de ajuda expira nesta terça-feira. Sem o apoio financeiro da Zona do Euro, o país não conseguirá pagar o FMI. 

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker (braço executivo da UE) fez uma oferta de última hora para a Grécia. A resposta teria de chegar a Atenas nesta terça-feira, a tempo de convocar uma reunião de emergência no Eurogrupo. O resgate da dívida grega expira a meia-noite, segundo o jornal espanhol El País. Juncker apela para o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, para fazer campanha para o “sim” a esta proposta no referendo marcado para 5 de julho (domingo).

A proposta mais recente inclui várias concessões, como o Imposto de Valor Agregado (IVA) de 13%, em vez de 23%, para os hotéis, como os gregos pediram, para não prejudicar seu setor do turismo.