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Cunha diz que presença da Petrobras no pré-sal será corrigida pelo Congresso

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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta sexta-feira, em entrevista a correspondentes estrangeiros, que a obrigatoriedade da presença da Petrobras em todas as áreas do pré-sal será "corrigida" pelo Congresso. "Erramos na mudança do regime de concessão para partilha. A obrigação da Petrobras participar (no pré-sal) vai ser corrigida. A mudança de regime eu não sei", afirmou sobre o projeto do senador José Serra (PSDB-SP), que tramita em regime de urgência.

Segundo ele, o Senado deve analisar o tema na próxima semana, e depois o projeto vai para a Câmara dos Deputados. "No segundo semestre vamos votar", disse Cunha.

No início de maio, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse que defende que a Petrobras não seja mais obrigada a participar de todos os novos leilões de exploração de blocos do pré-sal.

Segundo o jornal O Globo, nesta sexta-feira, a diretoria da Petrobras apresentará ao conselho de administração três propostas de corte nos investimentos para o período de 2015 a 2019: R$ 44,1 bilhões, R$ 66,2 bilhões e R$ 88,2 bilhões. A medida é parte do Plano de Negócios que será anunciado após a aprovação pelo Conselho, o que pode ou não acontecer ainda nesta sexta-feira.

A posição que a cúpula da estatal defenderá na reunião é de cortes de R$ 88,2 bilhões, ou 40% dos investimentos que, na proposta atual, totalizam R$ 220,6 bilhões.