O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu diminuir a tolerância em relação à meta central de inflação para o ano de 2017. O piso sobe de 2,5% para 3% e o teto passa de 6,5% para 6%, enquanto o objetivo principal continua em 4,5%. A resolução foi publicada pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira (25).
Isto significa que a tolerância ao redor da meta central está mais estreita. É a primeira mudança desde 2005, quando o governo definiu o piso e o teto da inflação em 2 pontos percentuais para cima e para baixo do objetivo principal.
Com a decisão, o IPCA poderá chegar a, no máximo, 6% em 2017. A meta de inflação é sempre fixada com dois anos de antecedência pelo CMN, na reunião de junho. Desde 2005, esse percentual está mantido em 4,5%.
A meta de inflação definida pelo conselho tem de ser cumprida pelo Banco Central. Quando isso não ocorre, a autoridade monetária precisa informar, por carta, ao Ministério da Fazenda, os motivos do não cumprimento da meta. O Conselho Monetário Nacional é composto pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
*Com informações da Agência Brasil