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Falta de acordo gera pessimismo em reunião da Grécia

O governo grego apresentou novas propostas a seus credores

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 Após grande expectativa do mercado para a reunião extraordinária convocada para esta segunda-feira (22) sobre a crise na Grécia, começaram a surgir boatos pessismistas sobre a impossibilidade de um consenso entre o país e seus credores.

O presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, admitiu que foram registrados progressos nas negociações, mas destacou que ainda faltam bases para um acordo com o governo do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que apresentou uma nova proposta aos credores. A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que "ainda há muitos dias nesta semana para se chegar a uma decisão", mas o ministro das Finanças do país, Wolfgang Schaeuble, disse que "não há nada de novo" na proposta grega. 

"Não recebemos propostas substanciais da Grécia e não se pode preparar uma cúpula sem nada", criticou. O pessimismo também está sendo compartilhado pelo ministro das Finanças da Finlândia, Alexander Stubb, e pelo espanhol Luis De Guindos. "Um acordo hoje não será possível", destacou o represetante de Madri. Com isso, está cada vez maior a possibilidade de um calote da Grécia em seus credores, o que poderia levar o país a abandonar a zona do euro. De acordo com fontes locais, a Grécia estaria tentando afastar o Fundo Monetário Internacional (FMI) das negociações, alegando que a instituição não é europeia e que possui interesses paralelos.

    O FMI se associou em 2009 à União Europeia e ao Banco Central Europeu (BCE) para fornecer um plano de ajuda financeira à Grécia. (ANSA)