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Dilma volta a defender necessidade do ajuste fiscal para Brasil crescer

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Durante a inauguração do complexo acrílico, em Camaçari, na Bahia, a presidente Dilma Rousseff voltou a defender a necessidade das medidas de ajuste fiscal do governo para o Brasil voltar a crescer. "Os ajustes são para equilibrar as contas públicas e, quanto mais rápido eles ocorrerem, melhor, até porque nós não queremos que nada interrompa o processo de desenvolvimento do país", disse.

"Nenhum ajuste tem fim em si mesmo. Ele é feito para fornecer os elementos para que a gente possa se expandir e voltar a crescer aceleradamente, fortalecendo todas as bases do crescimento do Brasil, corrigindo o que tem de ser corrigido, mudando o que tem de ser mudado", acrescentou.

A presidente se mostrou otimista quanto à conclusão da aprovação do ajuste fiscal no Congresso. Segundo ela, isso servirá como estímulo para ampliar os investimentos no país.

Dilma afirmou ainda que todo o empenho do governo está em conseguir aprovar no Congresso Nacional ainda este mês o projeto das desonerações.

Ela lembrou que, paralelamente aos ajustes, o governo executa também uma agenda de investimentos para retomada do crescimento, dentre eles os R$ 190 bilhões do Programa de Investimento em Logística lançado na última semana e a terceira fase do Minha Casa, Minha Vida a ser anunciada em breve.

Dilma apontou que a Bahia é um dos maiores estados do Brasil, em uma das grandes regiões do Pais, que é o Nordeste. E que a instalação do complexo acrílico justamente nesta região, significa um estímulo ao desenvolvimento regional. “Isso [a fábrica] significa mais desenvolvimento e mais qualidade no desenvolvimento do País. Aquilo que desenvolve não pode ser centralizado, tem de ser descentralizado”.

E é por isso, disse a presidenta, que o governo federal instalou várias escolas técnicas na Bahia. “Porque desenvolvimento de qualidade é feito também com a qualidade do emprego, com a qualidade do trabalho que se emprega nessas empresas”.