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Em sete anos, PIB do Brasil cresceu mais que o de potências e países do Brics

Aumento de 22% superou EUA e Alemanha, além de países como África do Sul e Rússia

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Mesmo com as crises internacionais e o baixo preço do petróleo que persiste desde os últimos meses de 2014, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve uma alta de 22,63% entre o período de 2007 e 2014, batendo tanto potências econômicas como Estados Unidos (8,15%) e Alemanha (4,99%), quanto países do Brics, como África do Sul (14,6%) e Rússia (11,4%), segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). 

Resultado de políticas de investimentos constantes, principalmente após o estouro da bolha financeira de 2008 que causou grave crise em países do mundo todo, o PIB Real do país saltou de R$ 1,018 trilhão em 2007 para R$ 1,248 trilhão no ano de 2014, enquanto potências como França, Japão e Reino Unido registraram aumento de menos de 4% de seus PIB's em suas respectivas moedas locais. 

A medição usando o PIB Real, que elimina a distorção produzida pela variação dos preços causada pela inflação e indica o valor real de crescimento da economia é mais segura para medir o aumento (ou diminuição) da produção real de um país do que se fosse usado seu PIB nominal, que desconsidera os aumentos de preço por conta da inflação. 

Segundo dados do FMI, o Brasil foi o segundo país com maior crescimento de seu PIB Real no período, perdendo apenas para a China (aumento de 80,13%), em um grupo que reúne potências econômicas mundiais como Estados Unidos (8,15%), Alemanha (4,99%) e Reino Unido (3,68%), que ocupam as posições seguintes à do Brasil, enquanto França (2,21%) e Japão (0,64) completam os que tiveram crescimento positivo. As outras duas nações estudadas, que completam o grupo de nove países, tiveram diminuição de sua produção, por enfrentarem grave crise financeira. São elas: Espanha (-4,97%) e Portugal (-7,33%). 

No recorte de países de mercado emergente, o Brasil é o terceiro com maior crescimento, perdendo apenas para a China e a Índia (59,52%), estando à frente de África do Sul (14,6%), enquanto a lanterna Rússia teve crescimento de apenas 11,4%.

Os dados levam em conta a produção em moeda local de cada país, eliminando assim possíveis variações cambiais em relação ao dólar.