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Estímulo à geração própria dá ânimo ao mercado termelétrico

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O site Petronotícias publica nesta segunda-feira uma reportagem sobre o mercado termelétrico e lembra que o governo lançou, há pouco tempo, no dia 11 de março, uma portaria (número 44) para estimular a geração própria de energia por parte de grandes consumidores, com o intuito de preservar o nível dos reservatórios das hidrelétricas, e a proposta deu novo ânimo ao mercado termelétrico nacional, mas ainda há questões pendentes que não ficaram claras para todos. 

O presidente da PP Engenharia, Jésus Ferreira, foi um dos que recebeu bem a proposta do governo e vê nela uma fonte de boas perspectivas tanto para as empresas que atuam com gestão e operação de parques geradores, quanto para grandes consumidores que tenham alguma capacidade ociosa de geração própria. No entanto, assim como outros executivos do setor, Ferreira ainda se questiona sobre alguns detalhes da portaria não muito bem definidos. Um dos itens é a falta de clareza para o mercado sobre como incidiriam os impostos sobre a receita gerada por meio desta energia produzida pelos grandes consumidores, algo que não foi detalhado no documento e que poderia inviabilizar o projeto. 

Outro ponto é a revisão da tabela de preços feita pela Aneel. Inicialmente, a portaria foi lançada com o MWh da geração à diesel estimado em R$ 1.420, enquanto o MWh do gás ficou em R$ 792. Porém, algumas semanas depois o valor do MWh do diesel foi modificado, passando a R$ 1.041, o que, na visão de Ferreira, poderia afastar o interesse dos grandes consumidores em aderir à proposta. 

Questionada pelo Petronotícias, a Aneel afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o preço não é definitivo e ainda está em estudo, mas não deu um prazo para isso: “não temos previsão para esse assunto ser deliberado pela diretoria”. Agora, o mercado aguarda o posicionamento final da agência reguladora, na expectativa de que as imprecisões sejam corrigidas e que o programa dê um impulso extra ao setor termelétrico.

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