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Levy: riscos econômicos, energético e da Petrobras diminuíram

Ministro da Fazenda também afirmou que a desaceleração da economia deve ser temporária

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Em entrevista a jornalistas, em Londres, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que os riscos macroeconômicos, e aqueles derivados da situação energética e da Petrobras, diminuíram bastante. Ele também afirmou que há disposição em explorar financiamentos, além dos que já são oferecidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Levy defendeu a organização fiscal e a simplificação tributária, e ressaltou que a economia brasileira precisa ser eficiente, independentemente da ajuda governamental. "Nossa economia tem que funcionar sem ser totalmente amparada pelo governo", alertou.

Mais cedo, em apresentação na Bolsa de Londres, o ministro da Fazenda afirmou que espera que a desaceleração econômica no Brasil seja "temporária" e que a disciplina fiscal continua sendo um pilar central da política econômica do país.

Joaquim Levy destacou que a disciplina fiscal é necessária para proteger a economia contra os efeitos inflacionários da depreciação do real. "O Brasil está passando por um período de ajuste econômico. Nossa prioridade tem sido garantir a sustentabilidade das finanças públicas como a base de um novo ciclo de crescimento", disse.

"Esperamos que a atual desaceleração de nossa economia seja temporária. Estou confiante de que até o próximo ano começaremos a ver resultados", completou. O ministro reiterou que o governo vai em busca de sua meta de superávit primário.

O ministro acrescentou ainda que o governo busca levar os gastos discricionários de volta aos níveis de 2013. Ele destacou que o Brasil precisa reduzir os encargos com a dívida devido ao peso sobre o crescimento, pedindo que o Banco Central permaneça vigilante em relação à inflação.