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Levy diz que é preciso votar MPs e avançar para agenda além do ajuste

Ministro da Fazenda se reuniu com o vice-presidente Michel Temer

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Após reunião com o vice-presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta terça-feira (5) que o Congresso Nacional precisa votar com rapidez as medidas de ajuste fiscal enviadas pelo governo para que se crie um ambiente favorável ao crescimento do país e aumento do emprego. Levy afirmou que a aprovação das medidas são o primeiro passo para uma “agenda além do ajuste”, que ele chamou de “triplo A”.

“Temos que votar essas medidas que estão no Congresso o mais rápido possível porque elas criam um novo ambiente. É um primeiro passo para o que precisamos fazer para voltar para a rota do crescimento, para o aumento do emprego”, disse.

Ao falar sobre as negociações com os parlamentares para a aprovação das medidas provisórias 664 e 665, Levy disse que é importante manter a integridade das medidas e, novamente, reforçou que elas não retiram direitos dos trabalhadores. A Medida Provisória 664 altera normas de pensão e a Medida Provisória 665 altera as regras do seguro-desemprego, seguro defeso e abono salarial.

“Tem havido um entendimento muito claro de que a gente tem que manter a integridade das medidas. Como sabemos, são medidas que não retiram nenhum direito do trabalhador, mas que, na verdade, consertam brechas que iam até contra os programas”, disse o ministro.

Joaquim Levy também chamou atenção para o fato de a Bolsa de Valores de São Paulo ter registrado aumento de 10% nos últimos dias, o que, para ele, demonstra a confiança da Bolsa no ajuste fiscal.

“Acho que a gente tem de dar os passos, e há uma expectativa quanto a isso. A Bolsa de Valores, por exemplo, tem tido desempenho muito favorável, passou de 50 mil pontos e hoje está acima de 55 mil pontos, um amento de 10%. Isso é uma demonstração, mais do que qualquer outra coisa, da confiança de que a economia está encontrando novos rumos”, observou.