A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) mantém as recentes altas, ultrapassando pela primeira vez no ano os 556 mil pontos, puxada por altas das ações da Petrobras e da Vale. O mercado brasileiro teve alta de 1,64% nesta sexta-feira (24), atingindo os 56.595 pontos, enquanto o dólar fechou em queda de 0,86%, cotado a R$ 2,96.
A valorização das ações da Petrobras e da Vale foram as principais responsáveis pela alta de hoje da bolsa. Os papéis ordinários da petroleira (PETR3) têm alta de 4,91%, cotados a R$ 14,75, enquanto que as ações preferenciais (PETR4) interromperam queda de ontem, retornando ao patamar de R$ 13,23 com ganhos de 2,4%, no dia em que a agência de risco Fitch Ratings retirou observação negativa da empresa. Em fevereiro a agência havia chamado a atenção para as incertezas sobre a Petrobras fazer ajustes necessários para cumprir a tempo cláusulas dos contratos com credores, mas considerou que "este risco foi mitigado" com a publicação do balanço auditado de 2014.
>> Fitch afirma rating e retira Petrobras de observação negativa
Hoje a presidente Dilma Roussef também se prounciou a respeito da petroleira, dizendo que a divulgação do balanço "marca uma nova fase para a empresa". Os ADR's (American Depositary Receipts) das ações ON e PN da estatal também tiveram altas. Os correspondentes às ações ON dispararam 6,28%, atingindo o valor de US$ 9,99, o maior valor do ano, enquanto que os papéis correspondentes às ações PN subiram 2,65%, cotados a US$ 8,91.
>> Dilma diz que "sem sombra de dúvida" balanço da Petrobras marca nova era
Já as ações da Vale seguem em destaque, acumulando as maiores altas da semana. As ações preferenciais (VALE5) sobem 6,1%, atingindo o patamar de R$ 18,61, enquanto que os papéis ordinários (VALE3) sobem 9,96%, com preço de R$ 23,19. Os papéis ainda refletem aumento de 4,9% na produção de minério de ferro em comparação ao mesmo período do ano anterior, batendo recordes.
Dólar chega a R$ 2,96
O dólar segue caindo abaixo da barreira dos R$ 3. Acumulando desvalorização de mais 0,89% nesta sexta (24), a moeda americana encerrou a semana cotada a R$ 2,96. É a sétima queda nos últimos oito pregões. Hoje o Banco Central continuou com o leilão iniciado ontem de rolagem dos swaps que vendem no dia 4 de maio, equivalentes a US$ 10,115 bilhões e oferta de até 10,6 mil contratos.