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FT: 'Petrobras e perspectivas políticas ajudam mercados brasileiros'

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O jornal britânico Financial Times destacou com otimismo a divulgação do balanço auditado da maior empresa do Brasil, que ocorre nesta quarta-feira (22/04) em matéria publicada na segunda-feira (20). 

A Petrobras, cujas ações são como um termômetro no índice brasileiro Ibovespa, já subiu mais do que 60% desde suas baixas este ano com as expectativas da publicação dos resultados. A Ibovespa, por sua vez, subiu 7.89% no ano até agora enquanto a moeda brasileira, o real, se recuperou e chegou a  R$ 3,04 frente ao dólar depois de se depreciar alcançando R$ 3,31 no mês passado.

O artigo do Financial Times se alinha com editoriais publicados pelo Jornal do Brasil, que destacam a importância da estatal na economia do país e salientam o papel fundamental do seu atual presidente, Aldemir Bendine, para esta grande virada. Desde a sua chegada, as ações da petroleira subiram, os investidores recuperaram a confiança e as finanças foram realinhadas, reequilibrando a Petrobras. Além de antecipar o cenário positivo da estatal, o JB também vem reforçando a sua gigantesca capacidade de recuperação e seu papel imprescindível como um dos principais alicerces do país - ao contrário da esmagadora maioria da mídia, que insiste em pregar o caos e a desgraça econômica.

Veja alguns trechos dos editoriais do JB

>> A Petrobras e a realidade do balanço que abre um novo caminho 

"Neste momento, com a reconhecida competência do presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, e de seu diretor financeiro, e com o resultado do balanço sendo publicado pouco mais de 60 dias após a sua posse, não pode ser diferente a expectativa. Esses senhores e mais o corpo técnico da Petrobras devem ter purificado a área financeira da estatal." 

>> Bendine e os novos rumos da Petrobras

"Desde que assumiu a presidência da Petrobras, Aldemir Bendine tem implementado novo ritmo à estatal, reestruturando suas bases, organizando suas finanças e reequilibrando seus alicerces.

A mudança vem claramente se refletindo no mercado. Suas ações vêm subindo com consistência, na expectativa da divulgação do balanço do quarto trimestre." 

>> O Brasil dos brasileiros, com a Petrobras alavancando o país 

"Brasileiros, em segmentos formadores de opinião, e o tal do mercado seguem fomentando notícias contra a Petrobras, permitindo que a paralisação desse setor prejudique o Produto Interno Bruto brasileiro, considerando que a Petrobras representa, de todos os investimentos feitos no Brasil, a parcela tradicional de 60%.

Enquanto isso Aldemir Bendine - que reestruturou comercialmente e transformou o Banco do Brasil numa instituição muito mais robusta do que vinha sendo, criando empresas, financiando segmentos mais carentes que encontram dificuldades nos bancos privados, protegendo o pequeno e médio produtor - chegou na Petrobras como um sol: deu força, energia e brilho novo, que na verdade não é novo, é eterno, mas que os apátridas queriam apagar."

Em seu artigo, o Financial Times prossegue: "Investidores também perceberam que a presidente Dilma Rousseff e o PT, podem ter combinado uma trégua em um conflito travado neste ano sobre o equilíbrio de poder com o partido dominante no Congresso, o centrista PMDB. Isso torna mais provável que o ministro da Fazenda Joaquim Levy tenha a estabilidade política que precisa para tapar um buraco no orçamento do Brasil e ajudar o país a evitar perder sua classificação de crédito em grau de investimento, tão difícil de conquistar", escreveu o jornalista Joe Leahy.

O temor de protestos de massa que se espalharam pelo país em março também está retrocedendo depois que se mostraram pacíficos. A confiança do investidor está melhorando na determinação do governo de colocar a economia de volta nos trilhos com políticas ortodoxas. Levy abandonou os controles de preços e generosidade fiscal dos primeiros quatro anos de Dilma Rousseff no governo, que acabaram no ano passado.

"A percepção está melhor," disse David Beker, economista no Bank of America Merrill Lynch. "A maior mudança aqui é que agora você olha para a política econômica e ela faz mais sentido".