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Dólar cai a R$ 3,11 pelo quinto pregão seguido e Bovespa fecha em alta de 1,16%

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O dólar segue em queda pelo quinto pregão seguido, cotado a R$ 3,11, com a notícia de que o mercado de trabalho americano gerou 126 mil novas vagas de emprego em março, a pior taxa para o mês desde 2003. O resultado deve fazer com que um aumento nas taxas de juros do país, previsto para o mês de junho, seja adiado pelo Federal Reserve, o Banco Central americano.

A cotação da moeda estrangeira é a menor desde o dia 10 de março desde ano, e  segue uma sequência de quedas desde as falas do ministro Joaquim Levy, na semana passada, que prometeu ajustes fiscais, apoiado pela presidente Dilma Roussef.

Em ritmo oposto, a bolsa de valores brasileira segue em alta, atingindo as melhores marcas do ano. No pregão desta segunda-feira, fechou com valorização de 1,16%, chegando à marca de 53.737 pontos, o melhor fechamento desde novembro de 2014. O resultado positivo também foi repercussão das notícias vindas dos Estados Unidos e por ações da Vale (VALE5), que tiveram alta após comunicado do Banco Central da China, que prometeu manter liquidez adequada para a economia.  Os papéis da mineradora subiram 0,58%, cotados a R$ 15,55. As ações da Petrobras (PETR4) fecharam com leve queda após cinco pregões de alta, cotados a R$ 10,71 (-0,09%)

As maiores perdas ficaram com as empresas de telefonia, em dia de divulgação da data da audiência pública que será realizada pela Comissão de Defesa do Consumidor sobre problemas na prestação de serviços de empresas do setor, que também têm feito demissões desde o começo do ano. A Tim (TIMP3) teve queda de 1,34%, cotada a R$ 10,31, enquanto a Telefônica (VIVT4) fechou com valor de R$ 48,21 (-1,41%)