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Levy reafirma compromisso com rigor fiscal e meta de superávit primário

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Em palestra no Brazil Institute do Wilson Center, em Washington, nos EUA, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy reafirmou o compromisso com o rigor fiscal e com a meta de superávit primário equivalente a 1,2% do PIB em 2015. "Há compromisso bastante forte da presidente e de todo mundo de fazer essa meta. Nós estamos tomando as ações requeridas para chegar lá". 

Levy disse ainda que o país está deixando as medidas anticíclicas para trás e que a política monetária vai se tornar mais restritiva "mais cedo ou mais tarde".

O ministro afirmou estar confiante que o governo terá o apoio adequado do Congresso para aprovação de medidas necessárias para realizar o ajuste fiscal.

Ele ressaltou que a relação entre dívida bruta e Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil subiu recentemente, mas salientou que parte disso se refere a acumulação de ativos e que esse aumento não foi incomum quando comparado a outros países.

Levy disse também que a inflação deverá recuar da estimativa acima de 7% prevista para este ano para algo próximo de 5% em 2018, meio ponto percentual acima do centro da meta estimada atualmente. 

Joaquim Levy também afirmou a grupo de analistas, executivos e integrantes de organismos multilaterais, que a Petrobras "está indo em uma boa direção".

De acordo com o ministro, o maior desafio da companhia - a dificuldade de contabilizar os desvios investigados pela operação Lava Jato - "está sendo superado".

"A Petrobras está indo numa boa direção. A mudança recente da administração vai facilitar a aceleração de algumas das coisas que já vinham sendo encaminhadas pela administração anterior", afirmou.