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Contra alta do dólar, empresas médias recorrem ao hedge cambial

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Os sucessivos recordes de alta do dólar frente ao real têm atraído novos interessados ao chamado 'hedge cambial', aponta matéria do Valor Econômico. Para se proteger das oscilações da moeda, empresas menores aderem aos contratos, como já faziam empresas de maior porte, para travar a cotação das datas de pagamentos a fornecedores. Bancos perceberam a nova demanda e reforçaram iniciativas para atrair os novos clientes, como pequenas e médias empresas. Palestras e outros eventos fazem parte dos esforços.

A alta acumulada do dólar frente ao real está em 15% no ano, e a tendência para 2015 seria de continuidade. Com a movimentação, o estoque de operações de derivativos chegou a R$ 549 bilhões no mês passado, de acordo com dados do Cetip -- valor 30% maior que no mesmo período de 2013.

A operação mais procurada, segundo o Valor, é a compra ou venda de dólar em data futura com preço definido em contrato, conhecido como "termo de moeda", ou NDF, na sigla em inglês.

"Muitas companhias que faturam de R$ 20 milhões a R$ 30 milhões já falam de hedge de uma forma natural", comentou Renato Collaço, executivo do Itaú BBA, ao jornal. "Uma política de hedge traz maior previsibilidade ao balanço das companhias, o que pode garantir uma avaliação de crédito melhor dentro do banco."