O jornal boliviano El Diario publicou no sábado uma matéria sobre a repercussão da queda do preço do petróleo no país: “O petróleo cai a seu nível mais baixo em quatro anos, depois da decisão da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP); no entanto, na Bolivia as cotações do preço internacional do petróleo bruto registradas no último semestre não terão efeitos drásticos na economia, afirmou em Tarija o presidente da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Carlos Villegas”.
“Ele explicou que a dinâmica, o comportamento e a bonança que há na Bolívia, permite implantar vários elementos que blindam, dão segurança e confiança ao conjunto da população boliviana. Ou seja, os efeitos não vão ser drásticos pela forma como se calcula o preço de exportação do gás natural e pelos tempos de pagamento.
A produção de shale oil (o petróleo de chisto) dos Estados Unidos trouxe uma produção adicional ao mercado mundial. Entretanto, no caso da Argentina, os preços de cada trimestre se definem pela média de preços do trimestre anterior e no caso do Brasil, os preços trimestrais se definem pelo preço médio do semestre anterior”, conclui a matéria do El Diario.