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Novo banco do Brics reflete as aspirações dos países emergentes

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O jornal Global Times, de Pequim, publicou uma reportagem onde diz que o grupo do Brics – formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, ao criar o um novo Banco de Desenvolvimento, marcou uma “vitória geopolítica” nos esforços para rebalancear a economia global.

“Desde que o Brics foi criado, o ocidente tem se mostrado cético sobre o futuro do bloco emergente”, diz a publicação. Muitos dizem que o Brics é somente um grupo em que os países tem um rápido crescimento, sem mais nada em comum. Eles acreditam que, quando o boom das commodities acabar, o Brics vai querer.

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Por um lado, é verdade que as diferenças entre os países é grande, diz a publicação: A china é uma economia com grande poder competitivo na manufatura; a Índia tem uma indústria de software robusta e um terceiro setor grande, mas é vista como fechada e provinciana; a economia brasileira é dominada pela exportação agrícola e a Rússia é completamente dependente de óleo e gás. Comparada com todos esses, a África do Sul é muito menor, economicamente falando.

O jornal afirma ainda que o bloco não deveria ser subestimado em suas aspirações políticas. “Apesar das diferenças, eles compartilham algo em comum: eles estão insatisfeitos com o status quo e acreditam que, juntos, conseguirão lutar por uma ordem internacional melhor. Nesse sentido, o Brics é mais um bloco político do que econômico”, completa a análise do jornal Chinês.

Eles dizem ainda que,  “a voz dos países emergentes são pouco ouvidas na economia global e que essa injustiça tem que ser remediada”.