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Dilma: Brasil pode contribuir para o fortalecimento da economia mundial

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Na abertura do VII Encontro Empresarial Brasil-União Europeia nesta segunda-feira (24), em Bruxelas, na Bélgica, a presidente Dilma Rousseff disse que as negociações em curso para um acordo entre o Mercosul e a União Europeia são promissoras e reforçam a perspectiva de um aprofundamento da complementaridade comercial e produtiva das duas regiões. Aos empresários, a presidente disse que o Brasil e a União Europeia tem um imenso leque de oportunidades para o aprofundamento de sua agenda de cooperação econômica.

Para Dilma, a fase mais aguda da crise financeira internacional está sendo superada e no esforço de retomada do crescimento os países emergentes têm papel importante, em especial o Brasil, onde reside grande parte do potencial de expansão mundial tanto do investimento quanto do consumo nos próximos anos.

“O Brasil reúne, a meu ver, condições de contribuir, ainda mais, para o fortalecimento da economia mundial nos próximos anos. Essa confiança decorre, sobretudo, do compromisso de meu governo com um tripé: a prioridade dada às políticas de inclusão social e distribuição de renda e emprego; o compromisso com fundamentos macroeconômicos sólidos e a busca sistemática pelo aumento da produtividade e, portanto, da competitividade do país. O Brasil vem experimentando uma profunda transformação social nos últimos anos. Estamos nos tornando, por meio de um processo acelerado de ascensão social, uma nação dominantemente de classe média”.

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Dilma afirmou que nesta safra serão colhidas mais de 193 milhões de toneladas de grãos, disseminando práticas de cultivo sustentáveis e evitando o aumento do desmatamento.

“Nesta safra, vamos colher mais de 193 milhões de toneladas de grãos, ao mesmo tempo diminuindo o desmatamento e disseminando práticas de cultivo sustentáveis. Em Copenhague, nós assumimos a redução voluntária da emissão de gás de efeito estufa de 36% a 39%. E quebramos o tabu. Mostramos que é possível produzir de forma sustentável e, ao mesmo tempo, eficiente. Quebrar esse tabu é importante pra nós”.

Durante o discurso, a presidente ressaltou que o controle da inflação e o equilíbrio das contas públicas são requisitos essenciais para a estabilidade e base sólida para a expansão e progresso econômico e social do Brasil.

“A inflação está sob controle desde 1999, adotamos políticas de metas de inflação, e reitero a determinação do Brasil em seguir perseguindo isso porque tivemos experiência nefasta com a hiperinflação, e todos aqueles que passam por isso tem uma vacina inflacionária. Nos últimos anos, perseguimos o centro da meta e, a cada momento, trabalhamos para lograr esse objetivo”.