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Novo mínimo vai injetar R$ 28,4 bilhões na economia

Estimativa foi feita pelo Dieese sobre o novo piso de 2014

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A economia brasileira terá uma injeção de R$ 28,4 bilhões com o novo salário mínimo de R$ 724 que passa a vigorar a partir de janeiro. A estimativa foi feita pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócioeconômicos (Diesse). O levantamento mostra ainda que o novo mínimo acumula uma alta de 72,35% desde 2002, sendo também o maior valor real desde 1983.

O reajuste promulgado pela presidente Dilma corresponde à variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2012, de 1,03%, e à variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estimada em 5,54%. Com esse reajuste, ressalta o estudo do Dieese, o novo salário mínimo terá um poder de compra equivalente a 2,23 cestas básicas, o que representa a maior quantidade já registrada nas médias anuais desde 1979.

O estudo mostra ainda que 48,2 milhões de brasileiros têm suas rendas referenciadas no salário mínimo. Desse total, 21,4 milhões são beneficiários do INSS e 4,2 milhões são empregados domésticos. O estudo do Dieesee aponta ainda que haverá um aumento de cerca de R$ 12,8 bilhões ao ano nos gastos da Previdência Social. Em compensação, a arrecadação tributária vai subir em cerca de R$ 13,9 bilhões.