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Delfim Neto minimiza críticas de revista inglesa 'The Economist'

Ironia de revista é rebatida com bom humor: “não se pode dar confiança aos seus conselhos”

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A publicação irônica da revista britânica The Economist, sugerindo a saída do cargo do ministro da Fazenda, Guido Mantega, teve hoje uma análise do ex-ministro Antonio Delfim Neto tão ou mais irônica e com um bom humor de fazer inveja em inglês. Segundo Delfim, a The Economist é uma publicação de grande importância, quer se goste dela ou não, mas possui duas características que lhe são peculiares: é extremamente pretensiosa e tem uma ironia doentia. “Portanto, não se pode dar confiança aos seus conselhos e sugestões”, afirma ele.

Delfim Neto diz que a The Economist é uma revista que se diverte quando alguém a leva a sério e, ressalta ele, é justamente o que está acontecendo aqui no Brasil. “Nosso grande problema é a ingenuidade”, completa o ex-ministro. 

>> 'The Economist' deveria se preocupar mais com a economia do Reino Unido

Para Delfim, essa evidência em que se encontra o Brasil tem uma explicação nada bem humorada e muito menos irônica. Segundo ele, o que incomoda o sistema financeiro internacional é que as taxas de juros no país estão baixas. “Quando tínhamos uma taxa altíssima, o Brasil era o queridinho do mundo. Agora, certamente não temos a mais alta do mundo, mas ainda assim é elevada e isso não satisfaz a especulação internacional”, analisa Delfim Neto.