O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou o dia em baixa de 0,56% pelo sexto pregão consecutivo, aos 58.077 pontos. O dólar comercial seguiu sua trajetória de queda e terminou o dia cotado em R$ 1,96 para compra.
Apesar das boas notícias em relação ao mercado de trabalho americano, que registrou queda nos pedidos de auxílio-desemprego, a bolsa brasileira repercutiu as notícias ruins vindas da Europa no pregão desta quinta (14).
A Eurostat divulgou que o PIB (Produto Interno Bruto) do velho continente desacelerou em 0,6% no quarto trimestre de 2012, deixando os investidores desconfiados. Para o acumulado do ano, a queda da economia já chega a 0,5%.
Ainda sim, os números de pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos contribuíram para amenizar as perdas do índice. Porém, não foram suficientes para que ele saísse do negativo. Na última semana, foram observadas 341 mil novas solicitações no país, contra expectativa de 365 mil.
O Continuing Claims, índice que mede a manutenção no uso do auxílio-desemprego, registrou 3,114 milhões na semana que acabou no último dia 2. O número foi abaixo do resultado anterior, de 3,244 milhões, e também menor do que as projeções do mercado, que esperavam a marca de 3,200 milhões.
Petrobras registra queda histórica; Vale também recua
Uma das quedas que mais contribuiu para a baixa no Ibovespa foi a performance das ações da Petrobras, que fecharam o pregão em recuo de 0,5%. Com esta nova queda, os papéis PETR3 acumulam recuo pelo sétimo pregão consecutivo: são os piores números desde dezembro de 2005.
Os papéis da Vale também ajudaram a pressionar o índice Ibovespa para baixo. As ações das mineradoras registraram queda de 1,36% e 1,76%.
As piores quedas ficaram por conta das ações da Gafisa, com queda de 4,02%, a Gol, com perdas de 3,67%), além da Oi, com baixa de 3,56%, a Suzano (-3,18%) e da Fibria (-2,81%).