O dólar comercial opera com perdas de 0,05% nas primeiras ofertas do dia. A moeda norte-americana era cotada a R$ 1,986 na compra e R$ 1,987 na venda.
De acordo com relatório diário da Lerosa Investimentos, o resultado dos leilões de títulos públicos espanhóis tranquilizaram os investidores, que imaginavam que a crise política do país pudesse reduzir a demanda por títulos. Vimos a demanda se manter estável, com leve elevação dos rendimentos exigidos pelos investidores, como seria natural de se esperar. Os títulos de 10 anos do país, que caiam antes da divulgação do leilão, revertem as perdas e sobem nesta manhã, com o rendimento em 5,41% (-3,9 pontos base).
Nos mercados externos vemos uma maior propensão ao risco, com tresuries e o dólar em queda, commodities em alta e os referenciais das bolsas europeias e americana se fortalecendo. Hoje, o presidente do BCE divulga sua decisão de juros, e falará com o mercado sobre a suas percepções em relação ao desempenho da economia Europeia. Espera-se um pronunciamento que comente o desempenho mais fraco da economia europeia, sem comentários sobre a situação política atual da Espanha e Itália. Além disso, será divulgado o resultado dos pedidos de seguro desemprego nos EUA, com leve melhora frente ao resultado da semana anterior. O dólar no Brasil deve continuar restrito entre R$ 1,98 e R$ 2,00, com leve viés de queda pela manhã. O Euro é negociado a 1,3566 (+0,32%).
No ambiente europeu, serão anunciadas as decisões sobre a política monetária do Reino Unido e da Zona do Euro. Além disso, Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE) deverá se pronunciar ainda esta manhã.
Em Wall Street, investidores aguardam a divulgação do Pedidos iniciais de auxílio desemprego de semana e a publicação do Crédito ao consumidor de dezembro.
Por aqui, abrindo a agenda de indicadores brasileiros, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), variou 0,41%, no primeiro decêndio do mês de fevereiro, taxa idêntica à registrada no mesmo período do mês anterior, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). Entretanto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, subiu 0,86% em janeiro e ficou acima da taxa de 0,79% registrada em dezembro de 2012 em 0,07 ponto percentual, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).