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Motorista economizará R$ 1.150 por ano em combustível, diz governo

Novas regras do setor automotivo foram lançadas hoje em Brasília

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As novas regras de incentivo à produção de carros em território nacional foram lançadas nesta quinta-feira pelo governo no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em Brasília. O ministro da pasta, Fernando Pimentel, explicou que o governo incentivará o aumento da eficiência, beneficiando os fabricantes que reduzirem o gasto dos veículos. 

A estimativa é que a medida vai fazer com que os motoristas economizem, em média, R$ 1.150 por ano em combustíveis.

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"A meta alvo é chegar a 2016 (mas a medição acontece em 2017) com um consumo médio de 17,2 km por litro de gasolina e 11,9 km por litro de etanol. Hoje, essa taxa é de 14 km/l de gasolina e 9,71 km/l de etanol. A União Europeia vai exigir dos fabricantes lá instalados essa eficiência em 2015 e nós vamos exigir as mesmas coisas um ano depois, o que é relevante para o esforço que estamos fazendo para nos enquadrar nas exigências internacionais", disse Pimentel.

O valor é correspondente a 75% do Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA) médio pago pelos brasileiros. As montadoras que cumprirem essa medida terão desconto na alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que o governo aumentou em 30 pontos percentuais em setembro do ano passado para os importados fora do Mercosul.

"Vamos oferecer um incentivo para as empresas que alcançarem metas de eficiência energética. Alcançadas estas metas, elas podem ter uma redução que vai além dos 30 pontos percentuais, podendo chegar a 2 pontos percentuais a mais do que os 30", afirmou.

Com as novas regras do regime automotivo, a expectativa é que o setor faça investimentos de US$ 22 bilhões ao longo de 2013 e 2014, segundo afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "O objetivo (do novo regime) é dar um impulso para a indústria automobilística brasileira. Já temos uma das mais importantes no mundo e com este regime nós esperamos ocupar um espaço ainda maior nos próximos 5 anos", afirmou.