Pela primeira vez, o Brasil entrou no ranking das 50 economias mais competitivas do mundo, segundo a última edição do Relatório Global de Competitividade, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial.
No entanto, o salto de cinco posições do país no ranking, passando de 53º para 48°, pode ser explicado mais pela exclusão do item "spread bancário" na pesquisa, do que pela melhora econômica do Brasil.
Segundo o relatório, na análise do ambiente econômico, o spread bancário foi excluído a partir deste ano, por ser considerado ineficiente para medir o grau de eficiência do setor bancário nos países, de maneira confiável e com comparabilidade internacional.
O ranking é liderado pela Suíça, Cingapura, Finlândia, Suécia e Holanda, nesta ordem. Ainda assim, a instituição destacou a influência de algumas medidas do governo, como redução da taxa de juros, na melhora da colocação brasileira no ranking.
Apesar de ter avançado posições no ranking, no quesito Inovação, o Brasil registrou um recuo, passando da 44ª para a 49ª colocação, devido principalmente à falta de mão-de-obra qualificada.
Além disso, fatores considerados historicamente como gargalos à competitividade do Brasil mantiveram o mau desempenho em 2012, como a qualidade da infraestrutura de transportes, na 79ª posição, a qualidade da educação, na 116ª posição, e o volume de taxação, na 144ª posição.