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Ações da Petrobras e Ibovespa fecham o dia em queda

Índices do mundo inteiro foram afetados por queda nas projeções do FMI

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O aumento no preço do diesel, que empurrou as ações da Petrobras para cima na última sexta-feira (13), não conseguiu conter a queda da estatal nesta segunda (16), mesmo com o vencimento das opções. Os papéis da petrolífera foram o segundo mais negociado no dia e fecharam o pregão negativos em 1,02%. 

A redução na expectativa de crescimento das economias, divulgada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) derrubou as bolsas do mundo inteiro. No Brasil, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, terminou o pregão cotado em queda de 1,71%. O giro financeiro a R$9,930 bilhões.

Mercados Mundiais são derrubados por projeção do FMI

Nesta segunda-feira os mercados mundiais foram afetados pela divulgação do FMI sobre o crescimento de 3,5% previsto para a economia global em 2012 e 3,9% para 2013. Os dados representam um rebaixamento dos número que tinham sido previstos, em boa parte pela divulgação dos PIBs de países da Zona do Euro e China.

As bolsas da Europa encerram em queda, influenciadas pelo anúncio do FMI e também pela divulgação do primeiro- ministro chinês, Wen Jiabao, que advertiu neste domingo que a economia de seu país pode enfrentar tempos difíceis. Ele declarou que "A recuperação econômica não é estável e as dificuldades podem continuar ainda durante um tempo", acrescentou.

Diante deste cenário, em Londres, o índice FTSE 100 fechou com perdas de 0,17% aos 5.656 pontos, o DAX, em Frankfurt, obteve queda de 0,06% aos 6.553 pontos; e em Paris, o índice CAC-40 desvalorizou 0,01% aos 3.180 pontos.

No final da tarde foi divulgado que a agência classificadora Moody's reduziu a nota de 13 bancos italianos, citando a fragilidade do perfil creditício do governo italiano, depois de cortar a classificação de sua dívida na semana passada. As classificações foram reduzidas em um ou dois níveis, com Unicredit e Intesa Sanpaolo caindo ambos a Baa2 de A3.

Na agenda europeia foi divulgada a inflação na Zona do Euro, que permaneceu estável em junho, a 2,4% interanual, segundo o escritório europeu de estatísticas Eurostat, que publicou uma segunda estimativa do indicador. Em maio, a taxa foi de 2,4%, e em abril alcançou 2,6%.

Hoje também foi divulgado que os ministros de Finanças da zona do euro realizarão uma teleconferência na sexta-feira sobre o plano de ajuda aos bancos espanhóis, segundo fontes europeias para a agência AFP.

Em Wall Street, a divulgação de alguns dados desfavoráveis também ajudaram na queda das bolsas, que já sofriam com a divulgação do Fundo Monetário Internacional sobre uma desaceleração na economia mundial. Desta forma, o índice Dow Jones fechou com queda de 0,39% aos 12.727,21 pontos; o S&P 500 decaiu 0,23% a 1.353,64 pontos; e a bolsa eletrônica Nasdaq desvalorizou 0,40% aos 2.896,94 pontos.

As vendas ao varejo caíram nos Estados Unidos em junho pelo terceiro mês consecutivo. As vendas caíram 0,5% em relação a maio, em dados corrigidos por variações sazonais, indicou o departamento, enquanto os analistas esperavam uma alta de 0,2%.

Em contrapartida, a atividade manufatureira da região de Nova York acelerou, segundo o índice Empire State do mês de julho publicado nesta segunda-feira pelo Federal Reserve americano (Fed, banco central). Este indicador ganhou 5,1 pontos e se situou em 7,4, embora a previsão média dos analistas fosse de 3,8.

O índice Merval, da Bolsa de Valores de Buenos Aires, encerrou a sessão desta segunda-feira, 16, com valorização de 0,48%, aos 2.369,88 pontos.

Por aqui o Ibovespa encerrou em baixa de 1,71%, seguindo o mau humor das bolsas mundiais, mesmo em dia de vencimento de opções. O giro financeiro ficou em R$9.930 bilhões.

Abrindo a agenda de indicadores brasileiros, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de 15 de julho de 2012 apresentou variação de 0,22%, 0,03 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação, segundo dados da Fundação Getulio Vargas.

Entre as divulgações, o relatório Focus, apontou uma que na projeção do PIB. 'As projeções para o crescimento do PIB voltaram a recuar, de acordo com o Relatório Focus - divulgado com atraso nessa manhã pelo Banco Central, com estimativas coletadas até o dia 13 de julho. As expectativas para 2012 caíram de 2,01% para 1,90%, e para 2013 a mediana das projeções recuou de 4,20% para 4,10%', disse Octavio de Barros, diretor de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco.

Na renda fixa, os juros futuros encerraram sem direção definida. O contrato de depósito interfinanceiro, com vencimento em janeiro de 2014, o mais negociado, apresentou taxa anual de 7,67%.Para finalizar, o dólar operou com desvalorização de 0,10%, vendido a R$ 2,035.

Com Investimentos e Notícias