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Confiança da indústria sofre a primeira queda do ano 

Índice recuou 0,2% entre maio e junho

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O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas recuou 0,2% entre maio e junho de 2012, ao passar de 103,4 para 103,2 pontos, a primeira queda no ano. Com isso, o índice mantém-se abaixo da média histórica recente, de 105,9 pontos, pelo décimo segundo mês consecutivo. 

A diminuição da confiança foi influenciada pela piora das expectativas em relação aos meses seguintes. 

O Índice de Expectativas (IE) caiu 1,4%, de 103,4 para 102,0 pontos. No sentido contrário, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,9%, ao passar de 103,5 para 104,4 pontos, alcançando seu maior valor desde julho de 2011 (107,4). O resultado geral sinaliza que a recuperação do nível de atividade do setor perdeu fôlego ao longo do segundo trimestre e que a indústria inicia o segundo semestre ainda em ritmo lento. 

A avaliação quanto à situação atual dos negócios exerceu a maior influência na evolução favorável do ISA no mês. O indicador deste quesito avançou 1,8%, ao passar de 107,2 para 109,1 pontos, o maior nível desde outubro de 2011 (109,5). A proporção de empresas que avaliam a situação dos negócios como fraca caiu de 10,0% em maio para 6,3% em junho. A parcela das que a consideram boa passou de 17,2% para 15,4%. As perspectivas para a situação dos negócios no horizonte de seis meses tornaram-se menos favoráveis, com o indicador recuando em 4,1%, ao passar de 144,6 para 138,7 pontos, a primeira queda em 2012. 

Em junho, 8,9% das 1.180 empresas consultadas preveem piora do ambiente dos negócios, contra 6,1% em maio; a parcela das que esperam melhora dos negócios diminuiu de 50,7% para 47,6%. 

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da indústria sofreu leve queda de 0,2 ponto percentual, passando para 83,8% em junho, patamar idêntico à média histórica recente.