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G8 defende estímulo ao crescimento, e Grécia na Zona do Euro

Angela Merkel foi pressionada durante cúpula realizada em Camp David

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Os líderes dos países do G8 pressionaram a chanceler alemã, Angela Merkel, e pediram uma zona do euro "forte e unida", com a Grécia, e se comprometeram a "estimular o crescimento", adotando medidas contra os déficits, durante uma cúpula dominada pela crise da dívida europeia. Como sinal de suas divergências em torno da estratégia a ser adotada, os líderes ressaltaram no comunicado final da cúpula de Camp David (Maryland) que as medidas a serem tomadas "não são as mesmas para cada um" deles.

Pouco antes, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anfitrião do encontro, havia afirmado que a busca pelo crescimento e a luta contra os déficits devem andar lado a lado. A crise da dívida na zona do euro divide os defensores de mais crescimento e os do rigor, tendo como pano de fundo graves preocupações em relação a Grécia, onde esta crise se intensifica com um bloqueio político com o fracasso da formação de um governo após as legislativas de 6 de maio. Os gregos foram convocados às urnas no dia 17 de junho e sua saída do euro é abertamente mencionada.

Esta crise foi o primeiro tema examinado neste sábado de manhã pelos dirigentes dos oito países mais industrializados e da União Europeia em Camp David, residência de campo dos presidentes americanos a 100 km de Washington. Candidato a um segundo mandato no dia 6 de novembro, Obama alertou para os efeitos nefastos das dificuldades europeias sobre a situação nos Estados Unidos, onde mesmo de forma modesta, o crescimento voltou e o desemprego caiu um ponto depois de agosto de 2011.