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Coluna de jornal italiano discute futuro e incertezas econômicas da Europa

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O jornal italiano Corriere della Sera publicou na última segunda-feira (21) artigo que discute o futuro da unidade monetária da Europa, cinco meses depois "do dia mais negro da história do euro", quando a coluna publicou três portfólios encomendados pela consultora Advise Only, sobre o futuro econômico do continente. 

Mas, com as mudanças políticas e econômicas que aconteceram nos últimos meses, a autora Giuditta Marvelli propõe um novo portfólio, que analisa a nova realidade. 

Novas Perspectivas

O cenário continua "extremamente incerto", afirma Raffaele Zenti, responsável pela consultoria financeira. "O que se mostra agora é um tensão entre as políticas de austeridade e aquelas voltadas para um crescimento mais cuidadoso. O longo debate tem dilatado o tempo para solução da crise da dívida", afirma Zenti para a publicação.

O artigo se pergunta se os problemas que se apresentam agora serão resolvidos pelos países membros. A Grécia vai conseguir formar um governo que respeite os termos necessários para permanecer dentro da zona do euro? Ou vai ser expulsa do grupo? As relações entre França e Alemanha serão abaladas depois da saída de Nicolas Sarkozy? Como votarão os irlandeses na próxima reunião fiscal no dia 31 de Maio?

Para Marvelli é inútil dizer que a volatilidade do mercado financeiro - que já está preocupado com a situação dos bancos europeus - continuará "muito alta". Este novo portfólio, publicado novamente em parceria com a Advise Only, partiu de uma única certeza: o caminho será longo, afirma a jornalista. 

De acordo com a publicação, os instrumentos contra a crise são simples, com títulos de estado e os fundos (em inglês, ETF), com alto poder de liquidez, além de uma mistura de investimentos em ações "Triplo A", para evitar riscos. Uma parte também é investida nas bolsas, sendo divididas igualmente entre os países com antigas e novas economias e que tem crescimento estável e também investimentos nas bolsas dos Estados Unidos, além de outras propostas apontadas no portfólio. 

Os mercados emergentes, que segundo a autora, são "líderes proeminentes", também participariam deste movimento, em que a Ásia seria o principal destino.