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Em visita à CNI, Dilma volta a defender queda da taxa de juros 

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Em visita à sede da Confederação Nacional da Indústria, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff voltou a defender a redução das taxas de juros e o “spread bancário” e disse que o país precisa acabar com alguns entraves para o crescimento sustentável.

“Esses entraves podem ser resumidos na necessidade de nós colocarmos os nossos juros e spreads incluídos nos padrões internacionais de custo de capital”, ressaltou.

Dilma também defendeu o fortalecimento da indústria como forma de dar continuidade ao crescimento brasileiro e destacou que é preciso investir em inovação, ciência, tecnologia e capacitação profissional. "País rico é país capaz de manter sua indústria crescendo, competitiva, capaz de inovar e educar esse nosso povo. Tenho certeza que com a nossa flexibilidade característica, nossa capacidade de criação transformará o nosso país num dos grandes celeiros de inovação do mundo", disse. 

A presidente reafirmou as críticas à política cambial dos países desenvolvidos, enfatizando que o Brasil precisa ficar atento aos mecanismos de combate à crise adotados pelos países ricos.

Dilma teme que essas medidas levem a uma desvalorização do nosso câmbio e prejudiquem  a indústria brasileira. A presidente esteve na CNI para assistir a apresentação do Programa de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira, que destina R$ 1,9 bilhão para a criação de institutos de tecnologia e de inovação e para a formação profissional voltada para a indústria.

Além de Dilma, participaram do evento os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, de Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, e da Educação, Aloizio Mercadante, além do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. 

Com Portal Terra