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Bovespa fecha em leve queda e dólar tem maior alta desde janeiro

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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o pregão desta sexta-feira (9) em leve queda, de 0,31%, aos 66.703 pontos, após o início da sessão ser marcado por volatilidade por conta de notícias positivas vindas dos EUA. No entanto, o otimismo em relação à Grécia e sua reestruturação econômica recuou no final da tarde, resultando na leve negativa. O volume de negócios foi de R$ 6,5 bilhões. O dólar registrou o maior nível em relação ao real desde meados de janeiro, com valorização de 1,31% , a R$ 1,7850.

A bolsa brasileira não acompanhou os resultados das bolsas internacionais, que apresentaram altas: o índice norte-americanos S&P 500 teve alta de 0,37% e o Dow Jones, 0,11%.  Na Europa, o FTSE 100 registrou subida de de 0,47% e o DAX 30, 0,67% . Na semana, a desvalorização acumulada da Bovespa foi de 1,59%. No acumulado do ano, porém, o Ibovespa ainda sobe 17,53%.

Nesta sexta-feira, as aões das imobiliárias registram as maiores desvalorizações da Bovespa. As ações da Brookfield recuaram 4,58%, terminando cotadas a R$ 6,8, seguidas pelos papéis da Cyrela (CYRE3), que tiveram perdas de 4,07%. Rossi (RSID3) e PDG (PDGR3) também caíram forte. Os papéis preferenciais  da Vale tiveram queda de 0,42%, e da Petrobras recuaram 1,58%.  

Cenário mundial

Na Grécia, o notíciario local contribuiu para o humor oscilante do pregão. No ínicio do dia, a troca de dívida grega foi concluída, mas com a diminuição de juros e o alongamento dos prazos, a agência de risco Fitch rebaixou o rating do país de "C" para "Default Restritivo". Como destaque, após o acordo grego ser concluído, o Eurogrupo aprovou um novo aporte financeiro para o país no valor de € 35,5 bilhões. E , finalmente, a Grécia divulgou seu Produto Interno Bruto (PIB) de 2011,  mostrando queda de 6,9%, valor acima do esperado pelos mercados.

Nos Estados Unidos, os indicadores sobre o emprego foram acima do esperado e diminuíram as chances de outra rodada de estímulos por parte do Federal Reserve (FED, banco central americano). Foram criados cerca de 250 mil postos de trabalho no país em fevereiro, registrando taxa de 8,3% da população economicamente ativa americana.