ASSINE
search button

Setor de TI é o que mais cresce no Brasil, aponta IBGE

Compartilhar

De acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2011 cresceu 2,7% em relação ao ano anterior. Ainda segundo o instituto, o setor de Sistemas da Informação foi o que teve maior índice de crescimento em toda a economia nacional, alcançando 4,9%.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de TI, Antonio Neto, considera que o momento favorável é uma oportunidade para solucionar questões fundamentais para o desenvolvimento do mercado de TI brasileiro, como o déficit de mão de obra, a falta da regulamentação da profissão e o aumento no rendimento dos salários de entrada da categoria. “A taxa de crescimento do setor de TI aumentou 81% mais do que o PIB. Em 5 anos estaremos entre as 4 maiores potências do mundo, com o segmento representando mais de 5% da economia do Brasil. É um mercado muito importante e estratégico para não ter a profissão regulamentada e uma média salarial mais baixa do que carreiras similares como Engenharia e Administração”, avalia Neto.

A análise do IBGE aponta que a área de Sistemas da Informação teve um crescimento maior do que o setor Agropecuário, que aumentou 3,9%, do que a Indústria, com rendimento melhorado em 1,6%, e a Construção Civil, que ficou com 3,6%.

Em pesquisa recente da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) a média dos salários dos trabalhadores de TI é de 2950 reais, sendo que, de acordo com o salariômetro do governo do estado de São Paulo, o rendimento médio de profissionais da Engenharia varia de 6 a 9 mil reais, dependendo da especialização.

O maior piso da categoria de TI é de 1082 reais para Técnicos em Informática e para profissionais de Help Desk. “Precisamos estipular mais pisos para a categoria e aumentar os salários normativos. Assim seremos coerentes com a evolução do mercado de TI e o tornaremos mais atraente para jovens que estão prestes a escolher uma profissão. É uma das melhores formas de diminuir a falta de mão de obra do segmento”, afirma Neto.