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Bovespa fecha abaixo de 60 mil pontos pela 1ª vez desde 2010

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As ordens de venda prevaleceram nesta terça-feira e a moeda norte-americana fechou com leve queda de 0,06%, cotada a R$1,581 para venda. O euro, por sua vez, apontava estabilidade, ante o dólar, a US$ 1,4030.

Mantendo a rotina o Banco Central (BC) continuou comprando dólares no mercado à vista. Durante o dia, a autoridade monetária informou que a Ptax (média oficial do dólar no dia) fechou a R$ 1,5765 na compra e a R$ 1,5773 na venda, com desvalorização de 0,15% frente ao encerramento anterior (R$1,5796).

No mercado futuro da BM&FBovespa, os contratos para agosto de 2011 registraram alta de 0,19%, a R$ 1,587, após 380 mil operações e giro de R$ 30 bilhões. O giro no interbancário ficou em torno de US$2,5 bilhões.

Por aqui, os investidores continuam acompanhando a movimentação dos bancos, que têm até o fim da semana para se enquadrar à nova regulação do BC. A autoridade monetária, em mais uma tentativa de frear a queda do dólar, determinou a última sexta-feira o recolhimento de um depósito compulsório sobre a posição vendida dos bancos que exceder US$ 1 bilhão, ou que seja superior ao seu patrimônio de referência, o que for menor.

Segundo informou um operador de câmbio que preferiu não se identificar, no final dos negócios de hoje a notícia de que o governo para evitar mais desvalorização cambial está preparando novas medidas, dentre elas, impostos, tributos ou alíquotas maiores, nos contratos futuros de câmbio, contribuiu para uma queda limitada no dólar.

No front externo, além das preocupações com a situação de países europeus, a situação indefinida dos Estados Unidos também pauta os negócios. O país precisa ter o teto da dívida pública elevado, mediante aprovação no Congresso. Caso contrário, haverá o default norte-americano. Vale lembrar ainda que no país está aberta a temporada de balanços corporativos.

Os agentes avaliam ainda a ata do Federal Reserve (Fed), banco central americano. O documento mostrou um colegiado bastante dividido, mas que chegou a discutir a possibilidade de novas medidas de estímulo caso o crescimento continue baixo.

O tom na zona do euro é um pouco mais brando depois que a Itália e a Grécia conseguiram vender títulos de curto prazo. No entanto, a incerteza ainda é grande. A União Europeia está preparando uma cúpula extraordinária na próxima sexta-feira para analisar a crise da dívida em vários países da zona do euro, segundo indicaram fontes comunitárias.

Na agenda doméstica, destaque para o volume das vendas no comércio varejista brasileiro que registrou acréscimo de 0,6% em maio deste ano, na comparação com o mês anterior. O dado veio em linha com as expectativas do mercado.