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Bolsas da Europa fecham sem direção comum

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Os investidores operaram receosos no penúltimo pregão da semana nas principais bolsas de valores da Europa. Segundo analistas, balanços corporativos do velho continente contribuíram para o movimento da sessão.

No término das negociações, o índice FTSE-100, de Londres, perdeu 1,07%, aos 5.919 pontos. O CAC-40, de Paris, desceu 0,95%, aos 4.004 pontos. E o DAX, de Frankfurt, expandiu 0,04% aos 7.376 pontos.

Dentre os números, o BBVA informou hoje que registrou lucro líquido atribuível à companhia de € 1,150 bilhão no primeiro trimestre de 2011, contra ganhos de € 1,240  bilhão obtidos no mesmo período de 2010, queda de 7,25%.

Por sua vez, o Société Générale obteve lucro líquido atribuível à companhia de € 916 milhões no primeiro trimestre de 2011, frente ganhos de €1,063 bilhão obtidos no mesmo período de 2010, recuo de 14%.

Já o britânico Lloyds Banking Group (LBG) anunciou nesta quinta-feira um prejuízo líquido de 2,43 bilhões de libras (US$ 4 bilhões) no primeiro trimestre de 2011, em consequência sobretudo dos pagamentos de compensações a clientes que tiveram problemas com os seguros de empréstimos hipotecários.

O mercado também acompanhou que o Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje a manutenção da taxa básica de juros nos 16 países que compõem a zona do euro em 1,25% ao ano, após elevação de 0,25 ponto percentual na reunião anterior. Neste sentido, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manteve a taxa básica de juros no Reino Unido em 0,5% ao ano.

Do lado dos indicadores, o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços do Reino Unido desacelerou para 54,3 pontos em abril deste ano, contra taxa de 57,1 pontos mês anterior, segundo informações divulgadas pelo instituto Markit Economics. O dado veio abaixo do esperado pelo mercado, que previa 56 pontos.

E os novos pedidos à indústria alemã registraram queda de 4% em março de 2011, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados pelo Escritório Estatístico do país, Destatis. O número veio abaixo do esperado pelo mercado, que previa avanço de 0,4%. No mês anterior, o indicador registrou alta de 1,9% (dado revisado sazonalmente).